sexta-feira, 26 de março de 2010

COM O RABO ENTRE AS PERNAS...



Boa tarde leitores!

É, realmente com essas palavras do título deste post o jogador Diogo, lateral esquerdo formado nas categorias de base do São Paulo Futebol Clube e peça presente na Seleção Brasileira Sub-20 vice-campeã mundial em 2009, reiterou sua ação na justiça do trabalho e renegociou seu contrato com o Tricolor Paulista.

Não, não foi feito um acordo, o SPFC não propôs um acordo para renegociar seu contrato muito menos solicitando que o jogador retirasse a ação da justiça.

Literalmente com o RABO ENTRE AS PERNAS, o jogador em raro momento de sã consciência percebeu após 6 tentativas de antecipar seu julgamento para se "livrar" do contrato com o SPFC que em todas as vezes foi negado pela justiça, decidiu agendar uma reunião com o presidente Juvenal Juvêncio para comunicar a retirada da ação na justiça trabalhista e pedir reintegração ao elenco profissional.

"Resolvi tomar a atitude de ir a Justiça porque não me senti valorizado, não tinha oportunidade. Além disso, surgiram ofertas da Itália e da Grécia que mexeram comigo. Agora é recuperar o tempo perdido. Sei que ainda posso contribuir muito para o São Paulo. Não me sinto arrependido, mas sim valorizado porque o clube nunca desistiu de mim – afirmou o lateral-esquerdo".

Realmente o São Paulo não desistiu de seus atletas, que por ser influenciado por "empresários oportunistas" tentaram se desvincular do Clube com a promessa de contratos milionários no exterior.

Este foi o primeiro atleta que acordou a tempo e viu que não existe nenhuma possibilidade de sucesso nestas ações armadas e influenciadoras por "Cafetões futebolístico".

Agora resta ver como e quanto tempo o jogador mudará a visão da diretoria, comissão técnica e principalmente da torcida, que com certeza deve cobrar muito dele.

Desejo sucesso e que os outros dois atletas possam ter a mesma postura enquanto há tempo.

Me sigam no twitter: www.twitter.com/rmghetti

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Vendas bem sucedidas: Sorte ou Competência?


por Paulo Marcelo Lessa Moreira - Diretor Comercial da CPM Braxis
by: http://metasdevendas.com.br/

O papel do executivo de vendas num mercado altamente competitivo e em busca contínua por resultados é um grande desafio.
Fala-se muito das habilidades comportamentais e técnicas deste profissional como requisito essencial para o seu sucesso, mas, é importante reforçar, que além destes fatores, um bom planejamento de contas é imprescindível para viabilizar vendas bem sucedidas e para manter um ciclo virtuoso de confiança com o seu cliente.

O tão defendido Account Planning é, muitas vezes, simplificado e até mesmo ignorado pelo vendedor por uma questão de excessiva autoconfiança, prioridade (interesse) ou desconhecimento metodológico. No mercado corporativo de TI, onde vendas complexas e estratégicas requerem um papel consultivo do vendedor, conhecer bem o seu cliente não é uma opção, mas uma questão de competência. Significa identificar suas necessidades, os influenciadores da compra e alinhar interesses estratégicos. É necessário mapear as oportunidades presentes e futuras, o que implica em conhecer a conta do ponto de vista de negócio e do seu ambiente de TI.

Um bom planejamento de conta não pode ter como objetivo desenvolver um documento estático e, supostamente preciso no tempo. Tão importante quanto o resultado final é o processo de discussão e alinhamento, com todas as partes envolvidas da organização, inclusive o próprio cliente e parceiros.

Um método confiável, padronizado e aplicado sistematicamente passa pelas seguintes etapas:

1. Definição de um book padrão de informações;
2. Ciclo de coleta de dados, visitas, entrevistas e pesquisa;
3. Documentação e elaboração do plano;
4. Workshop para alinhamento e revisão das informações;
5. Validação executiva do Plano de Negócios.

A partir da validação do Account Planning, o processo de execução deve realimentar e atualizar o plano garantindo um processo dinâmico e com foco em resultados.

O Plano de Contas deve mapear como aumentar sua participação no orçamento do cliente e para isso, deve conter os seguintes tópicos:

* O seu atual posicionamento no cliente;
* A concorrência e a sua participação na conta;
* Qual a visão de futuro no cliente: potencial e plano de ação.

Desta forma, vender não é uma questão de sorte. Requer um processo formal e maduro de planejamento e um plano de ação que devem ser revisados continuamente. Sem dúvida, é possível executar um processo de vendas bem sucedido de forma previsível, aumentando o seu volume de negócios e garantindo uma relação de confiança com os seus clientes.

* Atua há 20 anos em TI com consultoria, projetos e na liderança de vendas e serviços. Atual VP de Vendas da CPM Braxis, tendo exercido as funções de diretor executivo da Braxis, co-fundador e diretor de comercial e de operações da Unitech Tecnologia, além de CIO de empresas do mercado. Mestre em Engenharia de Software pelo IPT/USP, MBA pela FGV-SP e Graduação em Ciência de da Computação pela UFBA.

Sugestão do Blogueiro Rodrigo Ghetti: Super indico o blog META DE VENDAS, tem várias matérias interessantíssimas sobre vendas e mundo coorporativo, vale a pena o Blog da empresa POSITIONING do GRUPO RMA.


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O “MONSTRO DO MARACANÔ por Marcello Lima



Abaixo segue um texto do Blog do Marcello Lima, sobre o mito Bauer, eu sou suspeito de falar dele, que além de um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro foi meu treinador nas categorias de base por 4 anos.

Segue:

Sou apaixonado pelo futebol. Pelo futebol bem jogado, pelo futebol arte, pelo futebol de excelência, pelo futebol poético.

Já vi muitos craques, vi os donos da bola, vi muitos daqueles que os deuses escolheram para brilhar pela eternidade futebolística. Detesto e repudio a ruindade, não me calo. Quando me deparo com a mediocridade, com os jogadores comuns, empunho minhas armas, quem se contenta com pouco merece pouco. O aplauso para o mediano é incentivo para a inutilidade. Ás vezes o talento aparece, é raro, raríssimo, então, quando isso ocorre, adeus mesmice, fico atônito, poético!

Hoje, no futebol, se fala em alas, em meio campo povoado. O mundo resolveu fabricar volantes. Ninguém quer perder. Os volantes são alas, são laterais, são armadores, são o pulmão e o coração dos times. Quanta bobagem, querem acabar com o verdadeiro futebol!

Houve um tempo em que uma partida de futebol se prestava a seu objetivo original, cada qual dos adversários queria ganhar o jogo. Então os times entravam em campo para vencer, vencia o melhor.
No auge do futebol arte, do futebol objetivo, jogava-se no sistema 2/3/5.

Dois zagueiros cuidavam da área, três médios ocupavam o meio campo e cinco eram os atacantes; dois pontas abertos, dois meias para auxiliar o ataque (um mais recuado e outro mais agressivo) e o centro-avante, que era o indigesto inquilino da área adversária.

Falava-se então, em linha média. Os jogadores que povoavam a linha média, a intermediária, o meio campo, eram aqueles a quem se atribuía o dever de resolver o jogo. Os médios pensavam. Eram os idealizadores de qualquer time. A linha média paradigma do futebol brasileiro nos anos 40 era do São Paulo FC e era formada por Ruy, Bauer e Noronha. Ruy, Bauer e Noronha viraram poesia sem rima, Ruy, Bauer e Noronha viraram lenda, sinônimo de perfeição.

Nos campos de futebol de várzea das ruas do bairro da Bela Vista, em São Paulo, muito menino, com onze, doze anos, no final dos anos 30, surgiu um menino sarará, filho de pai suíço com mãe brasileira negra.

Era um menino que enchia os olhos. Zé Carlos, como era chamado pela família e pelos amigos, era simplesmente demais. Ele era um pinguelão, era alto, longilíneo, era atrevido, elegante, se impunha aos mais velhos quando o negócio era jogar bola. Havia gente que ia aos campos daquelas várzeas paulistanas exclusivamente para ver Zé Carlos comandar os veteranos com a sua classe, com a sua maturidade precoce. Dele se dizia que era um menino velho, que já nascera pronto para ensinar futebol!

Alguém recomendou a um dirigente do emergente São Paulo FC que fosse ver o prodígio. Imediatamente Zé Carlos foi levado ao Canindé para treinar. Nascia naquele dia uma carreira de ouro.

Zé Carlos encantou a diretoria e o técnico do São Paulo. No primeiro treino, entre os infantis, ele deu um show especial. Parecia o dono do time. Zé Carlos não tinha idade para vestir a camisa titular, era preciso esperar o tempo passar para que finalmente o mundo conhecesse o gênio. O São Paulo guardou seu segredo, esperou o menino crescer. Os diretores e os mais chegados ficaram anos extasiados vendo Zé Carlos treinar até que no dia 01/11/45 o puseram em campo. O São Paulo de Leônidas, o Diamante Negro, era a sensação da cidade e do Brasil. O Bem Amado havia conquistado pela vez primeira um título, o título paulista de 1943, a moeda caíra em pé, o São Paulo era o frenesi dos paulistanos.

Zé Carlos estreou contra o poderoso Botafogo do RJ em um amistoso no Pacaembu em uma noite em que a vários meninos foi dada a chance de aparecer. A partida terminou 2×2 e ele foi aplaudido de pé pela torcida, que se encantou com seu jeito. Era calmo, mantinha a cabeça erguida, dono de toques incríveis tinha inata liderança, era um achado!

A direção são-paulina ficou indecisa. Fixar aquele garoto de vinte anos no lugar de Zarzur, o médio do time, era uma temeridade. A promessa foi recolhida. Outros amistosos vieram, Zé Carlos ficou fora. Mas nos treinos não havia como não se entusiasmar, o rapaz já virara o cérebro do time. Ele chamava o jogo para si, os titulares penavam para ganhar coletivos, Zé Carlos, com sua classe, roubava a cena.
Então, quase que por aclamação de jogadores e torcedores, ele voltou a jogar em outro amistoso. No mesmo Pacaembu, se enfrentariam São Paulo x Fluminense, outro dos muitos amistosos que precediam os campeonatos estaduais.

O Fluminense fez 1×0, o São Paulo empatou e virou. O Fluminense deixou tudo igual e parecia que o jogo caminhava para um final de compadres. Então, Zé Carlos apanhou uma bola na intermediária, saiu com ela em linha reta, driblando quem aparecesse pela frente e ao chegar à marca do pênalti enfiou uma bomba para decretar a vitória do São Paulo por 3×2. O Pacaembu foi ao delírio, nunca mais aquele menino sairia do time titular.

José Carlos Bauer iria formar a maior linha média da história do futebol brasileiro, ao lado de Ruy e Noronha. Na estréia do Campeonato Paulista de 1945, o São Paulo estava pronto. Gijo, Piolin e Virgílio, Ruy, Bauer e Noronha, Luizinho, Sastre, Leônidas, Remo e Pardal iriam fazer chover.

O garoto Zé Carlos passou a ser chamado pelo sobrenome, Bauer, Bauer soava melhor, impunha respeito.
Desde esse abril de 1945, o futebol teria um novo astro para a eternidade.

Bauer era completo. Ele dominava o meio-campo com seus requintes de classe. Às vezes resolvia correr com a bola do meio para uma das alas. Ia driblando um, dois, três, quatro, quando se davam conta ele estava lá, em uma das pontas ou no bico direito ou esquerdo da área, para levantar a bola milimetricamente, na cabeça do maestro Sastre ou do homem-borracha, Leônidas: gol do São Paulo!

Bauer se transformaria numa legenda da história do futebol. Dizem que Bauer não dava um passe, ele levava a pelota a domicílio até o pé do companheiro a quem resolvia endereçar a bola.

Craque elegante, alto, forte, ninguém no meio campo se comparava a ele nos anos 40.
Conta-se que dos pés de Bauer a bola saía perfumada. Dona bola se rendia àquele formidável craque como se estivesse hipnotizada. Bauer viveu um tempo mágico da história do São Paulo FC. Em 1945 Bauer já conquistou o título paulista, muitos dizem que ele foi o maior jogador do time naquele ano.

No bi-campeonato paulista do ano seguinte, em 46, o São Paulo FC deu um vareio na concorrência; venceu o título espetacularmente e invicto. A final foi contra o Palmeiras. O Pacaembu viveu um dos seus dias mais gloriosos. O jogo, inebriante, com um público fantástico, estava empatado em 0×0 até o finalzinho do 2º tempo, o São Paulo jogava com um a menos, Renganeschi, com distensão muscular, fazia número na ponta-esquerda. Essa expressão “fazer número”, tinha sentido. Não havia substituição, se um jogador se contundisse, ou saía ou se mantinha em campo, parado numa das pontas para completar o número de jogadores no gramado. Foi assim naquela ocasião com “Renga”, os são-paulinos chamavam o raçudo zagueiro de área argentino Renganeschi de “Renga”. Ele se contundira e mal podia andar em campo.

Quando se pensava que o jogo iria terminar empatado eis que Bauer dominou uma bola no meio-campo e arrancou com ela para a direita, driblando progressivamente uma porção de adversários até chegar ao bico da área. Dalí, Bauer ergueu a cabeça, como era de costume e com a elegância de um lorde cruzou. O legendário goleiro palmeirense Oberdan tentou deter a bola, engalfinhou-se no alto com Luizinho, o ponta-direita são-paulino, a bola passou e foi cair no bico da pequena área, lado esquerdo, nos pés do contundido Renganeschi que a empurrou para a rede. Os palmeirenses esbravejaram, queriam falta no gigante Oberdan, houve expulsões, brigas e a partida terminou. O São Paulo era consagrado campeão invicto de 1946!

Depois do jogo a torcida tricolor invadiu o campo, Bauer foi carregado em triunfo, o estádio inteiro gritava o nome dele, foi algo jamais visto.

Bauer brilharia intensamente, de 1945, quando estreou, até 1954 quando, já veterano para o futebol da época, despediu-se do São Paulo. Vencedor, Bauer era sinônimo de títulos: Venceu o campeonato paulista, principal competição que o clube disputava na época, em 45/46/48/49/53. Virou mito.

Bauer poderia ter sido aplaudido no mundo inteiro. O mundo teria agradecido. O destino entretanto não permitiu que as multidões o conhecessem. Nos anos 40 não houve copas do mundo, a ignorância dos homens que faziam guerra não deixou que ele, e outros tantos gênios brasileiros da bola, se universalizassem.

Em 50, a copa no Brasil se encarregou de mostrar o futebol arte que os brasileiros vinham praticando. O Brasil perdeu a copa fatalísticamente, não quero voltar aqui às minúcias daquele episódio de amarguras em que se transformou o jogo final contra o Uruguai.

O Brasil encantou o mundo em 1950, apesar da dolorosa derrota. Nosso centro-médio era Bauer. Bauer desfilou sua elegância, sua classe e sua liderança naquela copa. Jogou, como sempre, de maneira incomparável.
Apesar da derrota fatídica, Bauer, acatado unanimemente, foi chamado pela imprensa internacional de “O monstro do Maracanã”. Sua performance foi impecável.

De meu saudoso pai são-paulino, ouvi que Bauer era a própria encarnação do São Paulo FC nos anos 40 e começo dos anos 50. Bauer foi e é meu ídolo, o nome de Bauer soava e soa sagrado para mim.

Numa dessas festas de confraternização que o São Paulo fazia reunindo seus ex-craques eu estive a poucos metros de José Carlos Bauer. Não tive no entanto coragem de me aproximar do ídolo mitológico. Preferi, por razões que até hoje desconheço, ficar à distância. Acho que talvez tenha sido pela concepção que um dia estabeleci no sentido de que não se toca nos ídolos. Ídolos são de ouro, são intangíveis, intocáveis, insondáveis. Deve-se cultuar de longe os ídolos.

Ver Bauer foi o bastante. A figura altiva daquele senhor elegante, de postura ereta, de cabelos grisalhos e aura nobre me remeteu ao passado e eu, comigo mesmo, o vi em campo, como um deus. Jamais me esquecerei daquele momento.

Bauer morreria no ano seguinte. Mas seus feitos são eternos.

O passar dos anos não apagará a história dourada que o “Monstro do Maracanã” escreveu com letras inesquecíveis.

O São Paulo FC deve muito a esse luminoso ícone da categoria, da classe, da nobreza no trato com a bola.

Bauer é um nome para sempre. Um nome imortal.

Ave, Bauer!

Paz, meus iguais.

Antonio Carlos Sandoval Catta-Preta é advogado e são-paulino

catta_preta on twitter

antoniocattapreta@yahoo.com.br

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A mídia e a farsa sustentada das torcidas. Mitos caídos, lendas, mentiras e tabus




A televisão, desde o seu início no
Brasil, caminha lado a lado do futebol, o esporte do povo brasileiro.

Justamente por isso, por essa história, deveria respeitar mais o torcedor, enquanto
pluralidade de times.

E deixar de cultivar mitos caídos, mentiras, lendas e tabus do passado, como se não tivesse ocorrido uma grande transformação das maiores torcidas
brasileiras.

Até o século passado, sendo mais exato, até as décadas de 1970/1980, os clubes que tinham o rótulo de “massa”, ou seja, de mais torcida no Brasil (povão), eram o Flamengo, o Corinthians, o Atlético Mineiro e o Internacional, no quarteto maior do futebol brasileiro, Rio/SP/Minas/RS.

Eram os chamados times do povo.

Pois bem, acontece que desde os anos 90, muita coisa mudou claramente e esse mapeamento de multidões, foi totalmente transformado.

Galo e Colorado? Já foram ultrapassados por Cruzeiro e Grêmio em seus respectivos Estados, nos últimos anos. Vivem do passado, no sentido de serem os "times do povo".

O Rio de Janeiro, somado ao Norte/Nordeste do Brasil, faz com que o Flamengo ainda seja a maior torcida.

Em São Paulo (com reflexos em todo país), ocorre o maior fenômeno de crescimento de uma torcida no Brasil. Em todas as classes sociais e principalmente, na juventude, a torcida do SPFC é a que mais avança em território nacional. A cerca de duas décadas, ultrapassou a do Palmeiras, se tornando a segunda torcida do maior Estado brasileiro. Atualmente, nem palmeirenses e santistas somados, equivalem ao número de são-paulinos no Estado.

Portanto, a mídia que televisiona o futebol, deveria SER VERDADEIRA e deixar de lado suas tentativas de manter o passado em evidência, no IBOPE dos seus interesses.

O Flamengo é do Rio de Janeiro. Estado que segundo o último IBGE, possui cerca de 15,5 milhões de habitantes. Destes, segundo o Datafolha, último instituto a fazer um levantamento nacional sobre torcidas, cerca de 46% são flamenguistas. Aproximadamente então, 7,1 milhões de torcedores no Estado fluminense.

Pois bem, arredondando para baixo, a população do Estado de SP, é de 40 milhões de habitantes. Destes, segundo as mesmas pesquisas do Datafolha e similares, 21% são são-paulinos, face a 29% de corintianos e distantes 13% de palmeirenses e 7% de santistas. Em números absolutos e aproximados, são 8,5 milhões de torcedores tricolores só no Estado de SP.



Só partindo dos seus respectivos Estados e nas maiores metrópoles do país, É INEGÁVEL que o número de são-paulinos é maior que o de flamenguistas.

Mas o SPFC parece que trabalha contra tudo e contra todos. Para a onda que tenta derrubar o Tricolor,
freando o crescimento de sua nação, mais verdades absolutas.

Existem mais são-paulinos do que habitantes em várias das maiores cidades do mundo (em números aproximados):

Paris (10 milhões)

Tóquio (12 milhões).

Istambul (12,1 milhões).

Roma (2,6 milhões).

Berlim (3,5 milhões).

Moscou (12,2 milhões)

Washington (5,8 milhões).

Nova Iorque, sem
entorno (8,5 milhões).

Londres e toda região metropolitana (14 milhões).

Buenos Aires (2,9 milhões).


No Brasil são mais são-paulinos do que a população INTEIRA do Estado do Rio de Janeiro e do que na cidade toda de São Paulo, a mais populosa do país.

O Tricolor do Morumbi, time de massa, maior torcida Tricolor existente no Brasil e no mundo.

E de uma vez por todas, mereceria RESPEITO.

Mas não o tem. O que no fim, não importa, para o são-paulino, “somos nós por nós mesmos”.

E ser SOBERANO é a resposta.

A torcida que mais incomoda, pela grandeza da sua instituição e crescimento incontido da sua nação.

Merece um adendo especial.


Abaixo, uma interessante e reveladora tabela:

São Paulo Futebol Clube
2005 a 2009
Público Total: 2062206
95 jogos
Média: 21707

"Sport Clube Marginal s/n° Corinthians Paulista"
2005 a 2009
Público Total: 2032797
95 jogos
Média: 21397

O que ela significa (e os números não mentem):

Andrés Sanchez, o recalcado presidente alvinegro, bate no peito para dizer que o time dele não utilizará o único estádio capaz de receber grandes públicos em SP, como se o Tricolor perdesse com a ausência do time da marginal sem número e sem estádio.

Como se a tal "Fiel" fosse o único fenômeno de torcida em SP, como antigamente. Acorde, Andrés, não está mais sozinho.

O Tricolor obteve nos últimos 5 Brasileiros, média de público SUPERIOR ao rival.

Ganhou 3 títulos é verdade, ante 2 dos corintianos (série A e série B).

Mas não afirmam que uma torcida Fiel apóia sempre, na boa e na ruim? Se fosse assim e se eles são tão maiores como dizem, como explicar o SPFC na frente?!

Simples:

Realidade que incomoda!

E que cada vez mais, será evidente, mesmo diante de camisas vendidas a Ronaldos e afins.

Em 74 anos, o Tricolor já conquistou mais do que qualquer clube centenário, títulos, estrutura, patrimônio e tradição internacional.

E o torcedor paulista e brasileiro, sabe disso muito bem.


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Caso Oscar X São Paulo F.C


Andei lendo bastante a respeito, claro, como sou um bom e fanático sãopaulino tive assim como milhões de outros o impacto da notícia sobre a ação judicial movida pelo atleta na justiça do trabalho pedindo o cancelamento do contrato entre o garoto de 18 anos, e o Maior do Mundo.

Inicialmente eu evitei fazer qualquer tipo de comentário, afinal, primeiramente precisamos no mínimo pesquisar e entender o que está acontecendo para ai sim dar nossa opinião.

Li diversas matérias, diversos comentários e posts em blogs esportivos, seja de sãopaulinos ou não, e curiosamente nenhum sugerindo qualquer apoio favorável a decisão tanto quanto influenciável e sem cabimento movido não por um garoto mal instruido (no ponto de vista jurídico e ético) tendo em vista o forte investimento que o SPFC tem feito por ele assim como por todas suas "crias" das categorias de base, que diga-se de passagem, referência mundial em formação de atletas indiscutivelmente.

Uma comentário que me chamou atenção foi um post do Carlos Port em seu blog onde definiu bem a postura do jovem atleta como "inversão de valores, o egoísmo, a ingratidão e a ganância"agregado a pessoas interesseiras, aproveitadoras, e que não medem escrúpulos para se aproveitar de pessoas mal instruidas" para se ganhar dinheiro.

Quando digo "mal instruídas" digo pelo ponto de vista gananciosas, já que como disse acima, o SPFC quando forma um atleta de sua base não apenas joga seus "muleques" nos terrões e marginais da vida, e sim, existe todo um trabalho muito bem estruturado, com acompanhamentos fisiológicos, psicológicos, médicos, acompanhamento escolar, boa alimentação com acompanhamento de nutricionistas de primeira linha, além de hospedagem, lazer, enfim, quem conhece o Centro de Formação de Cotia e o investimento que o SPFC fez neste centro para atender com a melhor infra-estrutura do mundo em categorias de base sabe do que estou falando.

No caso específico do nosso ilustríssimo Oscar, teve um cuidado a parte, o garoto foi enviado pelo Tricolor a Espanha, onde permaneceu por 3 anos, tendo todo acompanhamento e investimento por parte do SPFC para fugir das aliciações de empresários exploradores de jovens promessas do futebol brasileiro, tratado literalmente como uma joia rara a ser muito bem lapidada e preparada para o cenário do futebol mundial.

Essa atitude covarde e sem fundamentos por parte das pessoas que estão explorando este garoto, mas cláro, com sua sã conciência, afinal já não tem mais seus 13 anos de idade e recentemente um homem casado, ou seja, o "homem" da casa, que por ganância, falta de paciência e principalmente ingratidão ao clube que o formou, que o tirou de condições precaríssimas como vivia, pra o tornar um dos principais jogadores do mundo, fez o que fez, alegando inverdades, e todos as coisas incabíveis que lemos nos noticiários.

Bem, termino dizendo que particularmente não faço a mínima questão de vê-lo vestindo o manto sagrado do Maior do Mundo, e acredito que se não 100%, boa parte disso da torcida que mais cresce no Brasil também não o quer, entretanto com certeza ele estará em "saias justas". pois com certeza ao recorrer o SPFC ficará com a causa e dará sequência ao contrato até 2012, até lá só sairá pela multa rescisória (que diga-se de passagem não é nem um pouco baixa) e ficará encostado, treinando novamente com os garotos da base, e adianto um processo que no caso dele, principalmente pelo talento que tem com a bola nos pés, poderia ser um novo Kaká, ou será que ele esqueceu que o principal jogador do país na atualidade e eleito melhor jogador do mundo em 2007 passou também pelos mesmos processos que ele, e hoje É QUEM É!!!

Segue a pergunta que nosso amigo Daniel Perrone fez em seu blog, Vale a pena revelar jogadores?

Bem vindos ao MEGAFONE 2.O, seu MEGAFONE no mundo WEB 2.O

Caro leitores, o objetivo deste blog é falar o que realmente muitas vezes não falamos, não por falta de vontade, mas por oportunidade, por receios, por formalidade ou simplesmente por não ter aprofundamento em determinados assuntos, e claro, dar a oportunidade que se tenha réplicas, que possamos abordar determinados assuntos discutidos pelos que concordam e os que não concordam.

As opiniões são livres, os assuntos também, eu como moderador naturalmente procurarei os assuntos que no momento "estigar" o interesse de dicutir e polemizar também, porque não.

Aqui eu tenho, você tem, todos tem um megafone pra falar e falar alto "virtualmente é claro", e com certeza a participação de vocês, com seus assuntos, sugestões, matérias, serão muito bem recebidas.

Portanto, se você leitor e seguidor deste blog quer abordar algum assunto, polêmico ou não, mande sua mensagem ou sugestões através deste blog ou, encaminhando via twitter para @rmghetti, estarei analisando, pesquisando e inserindo aqui também com sua participação.

Esterei discutindo aqui diversos assuntos sobre diversos segmentos, sempre com muita objetividade, irreverência, seriedade e cobrando mesmo quem quer que seja.

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